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Coletivo Onírico de Teatro, diferentes trilhas entrelaçam-se na mesma mira!

No ano de 2017 os membros do Coletivo Onírico de Teatro optaram por seguir em busca de aprofundar suas pesquisas individuais, para que fosse possível um mergulho na fonte preciosa de cada um dos artistas fundadores, foi necessário que cada um seguisse sua trilha. No entanto, continuamos acompanhando os nossos trabalhos, como provocadores e colaboradores, com diferentes linguagens: perfomance, teatro, lambe-lambe; continuamos atingindo a mesma mira! Criar formas de resistência ao poder hegemônico, branco, patriarcal e hetêronormativo. Dessa luta tecida com muito amor e suor resultaram os trabalhos O Presente Precioso um espetáculo de Lambe-Lambe de Maria Clara Teixeira, Mátria Amada, uma performopalestra, um ritual, um espetáculo de teatro mitoperformativo de Lis Nasser e O Arco-Íris Preto e Branco espetáculo teatral dirigido por Henrique Dutra e criado em parceria com o Ateliê TRANSmoras.Na aba espetáculos você pode conhecer um pouco mais de cada um desses trabalhos, por aqui mesmo, e também em nossa funpage do facebook vamos contando por onde andamos! Seguimos Juntes!

2° Festirua de Bombinhas

No período de 27 de maio a 5 de junho aconteceu o 2° Festirua de Bombinhas um Festival de teatro e títeres de rua. A Lambe-lambe O Presente Precioso, do Coletivo Onírico de Teatro compôs a programação em meio a teatreiros de diversas partes do mundo. Ismine Lima e Denise dos Santos, as criadoras do formato teatral Lambe-lambe, também estiveram presentes em atividades formativas e durante as apresentações pelas ruas e praças. Neste ano de 2019 a prática de teatro de caixas completa 30 anos de existência e caixeirxs do mundo todo estão se organizando de maneira a celebrar, em rede, essa forma peculiar de se fazer teatro.   Michela AIELLO, integrante da cia Capello Rosso da Itália, apresentou durante o festival seu espetáculo Fellini Zirkus Boulevard que dialoga com obras de Fellini e sua poesia circense.  Pedi para que ela descrevesse o que sentiu durante as apresentações de teatro lambe-lambe e ela com toda sua sensibilidade trouxe uma narrativa bastante forte, onírica e pessoal das obras: 
 Me acerco. Siempre estoy muy emocionada por la intimidad del encuentro. El misterio celado atrás de la cortina. Estoy tan emocionada que cuando empieza la musica me olvido de asomarme, como me habían invitado a hacer. Y finalmente miro. Cada cajita es un mundo, un universo, una persona. La cajita es la emanación misma de la persona, su continuación. Su corazón, su interior, su caja torácica. Me enseñan su galaxia de sueños, de visiones. Y yo, como por magia, me transformo en sus visiones,me identifico con ellas, y soy esta niña marioneta que mira la tele, movida por hilos invisibles, y soy este vagabundo y su maleta, y soy este señor que lee su libro y la muerte con senos de plastico le viene a llamar ladrando. y soy esta bailarina del Moulin Rouge, y toco el carillon para que siga bailando y bailando y que no pare, si paramos de bailar estamos perdids, decía Pina Bausch…
Muito obrigada Michela por seu olhar ímpar e poético. Gratidão também ao convite do Festirua e ao empenho para que esse festival acontecesse com encontros tão ricos. 

Turnê Aventureira

Desde quando estreou “O presente Precioso” em dezembro de 2018, Maria Clara segue apresentando o espetáculo em uma circulação chamada de turnê aventureira. Realizada com baixíssimos custos, a viagem conta com Hospedagem solidária em casa de conhecidos e desconhecidos, desenvolvendo parcerias com outros artistas e coletivos pelo caminho, de maneira que os gastos com a viagem se pagam com as contribuições da própria caixinha.

Além de Florianópolis, O Presente Precioso passou até o momento 5 de maio de 2019) por 15 cidades são elas: Vinhedo e Campinas em São Paulo, Recife e Exú Pernambuco, João Pessoa e Cabedelo na Paraíba, Acarai de Amontada, Jericoacoara, Crato, Juazeiro do norte no Ceará, e Belo Horizonte e Ouro Preto em Minas Gerais, e Florianópolis e Bombinhas , Itapema , Porto Belo em Santa Catarina. Apresentando-se em praças, feiras, hotéis, restaurantes, escolas e em uma mini mostra e também no Festirua Festival de títeres e teatro de Rua de Santa Catarina.

Maria Clara, licenciada em Artes Cênicas, lecionou teatro em escolas, ongs, clubes e projetos do Mais Educação durante mais de dez anos nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. Agora, reserva 2019 para se dedicar especialmente a viajar pelo Brasil com sua caixinha, além de promover encontros, oficinas e debates sobre o tema em lugares por onde passar.

Mátria Amada em circulação insubmissa

Após a conclusão da pesquisa de mestrado em Poéticas da Cena pela UNICAMP iniciou-se a circulação insubmissa de Mátria Amada, diante de nossa atual conjuntura política a circulação desse trabalho se configura, ainda mais, como uma ação e criação de espaços de resistência, de contra fluxo ao poder hegemônico patriarcal. De forma independente e contando com a colaboração de parceiros e parceiras, de espaços alternativos de cultura e arte e muito chapéu para democratizar produção e acesso, o espetáculo já se apresentou em Campinas na 2°Semana da Ressignificação realizada por Coletivo Onírico de Teatro, Ateliê TRANSmoras e UNICAMP e no Terraço Garatuja; em Vinhedo no Espaço Kardak e em São Paulo no Roteiro de Ateliês do Butantã. A luta só começou… Vida longa a Mátria Amada!

Estreia peça teatral “Arco-Irys Preto & Branco”

Divulgação ( Arco Iris p e B - aba noticias) Foto_ Rafael Kennedy

O Coletivo Onírico de Teatro em parceria com o Ateliê TRANSmoras e o Instituto de Artes da UNICAMP estreiam em abril o espetáculo “Arco-Irys Preto & Branco”, uma peça teatral com foco na temática LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queer, Intersexo, Assexuais/Aliados).

A obra é fruto de um projeto de extensão comunitária desenvolvido em uma oficina-montagem teatral com alunos e não alunos da universidade. Baseado em improvisações criadas pelos participantes, o espetáculo se desenvolve em um fictício estúdio de televisão onde signos que compõem o imaginário do showbusiness são revisitados para promover uma discussão sobre diversidade, identidade de gênero e sobre a cultura LGBTQIA+. Inspirado nas linguagens acerca do teatro revista, teatro jornal, teatro épico, performance-palestra entre outros, a peça experimenta uma linguagem popular e didática para discutir e problematizar o limite entre o real e o ficcional acerca da população que embora associada ao arco-íris, nem sempre têm uma vida tão colorida assim.

“Esse projeto é importante não só por promover o intercambio entre universidade e comunidade, numa perspectiva de troca de conhecimento, mas também por que discute um assunto que esta muito em voga. Nunca se falou tanto sobre o universo gay, lésbico e transexual, como hoje. Essas questões estão na televisão, na internet, na politica, na arte… Para falar sobre esse assunto tão polemico e tão complexo, o espetáculo se inspirou bastante em Bertold Brecht e Augusto Boal enquanto estética de cena, para confrontar todos esses pontos”  – afirma Henrique Dutra, pesquisador da UNICAMP e diretor do espetáculo.

Os figurinos são assinados pela estilista Vicente Perrota, que também coordena o Ateliê TRANSmoras, um espaço destinado a  fortalecer toda a comunidade trans de Campinas e região. O carro-chefe do ateliê é o oferecimento de  cursos  e oficinas de corte, costura, modelagem, criação e percepção na produção da Moda com ênfase em reaproveitamento de materiais têxteis e ressignificação do impacto da estética hegemônica estrutural imposta pela indústria.

“Os figurinos foram feitos através de upcycling que é um processo de criar algo novo e melhor a partir do lixo ou de itens antigos ou descartados. A ideia é ressignificar essas roupas, assim como ressignificar o discurso sobre a população LGBTQIA+” – conta Vicente Perrota.

A narrativa da peça perpassa por assuntos como vivências de aceitação, pink money, afetos, amores, agressão e preconceito. Ao todo são 20 atores em cena que além de interpretarem, também cantam e tocam as músicas ao vivo. Todas as apresentações são gratuitas.

Serviço

Temporada de Maio do espetáculo “Arco-Irys Preto & Branco”

1ª Apresentação:

Local: Praça da Comunidade Menino Chorão

Rua Francisco Dias dos Santos, 324 – Jd Columbia – Campinas

Data:04/07 (sábado)

2ª Apresentação:

Local: Ciclo Básico da UNICAMP (Barão Geraldo – Campinas)

Rua Josué de Castro, 1-123 – Cidade Universitária, Campinas

Data: 07/05 (terça) Horário: 11:30

3ª Apresentação:

Local: Praça da Catedral

Rua 13 de Maio – Centro, Campinas

Data: 11/05 (sábado) Horário: 10:00

4ª Apresentação:

Local: Casa de Cultura Aquarela

Rua Antônio Carlos Neves, 338 – Chácaras Campos Elíseos, Campinas.

Data: 18/05 (sábado) Horário 18:00

5ª Apresentação:

Local: Escola de Artes Augusto Boal (Jardim Amanda – Hortolândia)

Rua Casemiro de Abreu – Jardim Amanda II, Hortolândia –

Data: 25/05 (sábado) Horário: 10:00

*Todas as apresentações são gratuitas.

Tecendo Histórias: As Meninas da Floresta

Quem nunca ouviu falar sobre as pessoas que abraçam árvores? E quem nunca ouviu falar que as florestas possuem protetores poderosos? Através de muita música, dança e cenas divertidas, o Coletivo Onírico de Teatro traz o seu novo espetáculo de Contação de Histórias: “Tecendo Histórias: As Meninas da Floresta”

Três tecelãs mágicas se reúnem, como de rotina, para tecerem suas histórias. Porém, ao analisarem as histórias do passado, percebem que a humanidade embaraçou os fios da vida, deixando algumas histórias com finais tristes e poluídos. É nesse momento que duas meninas corajosas: Amrita e Kerexu tomam vida no bordado e deixam mensagens bonitas de como cuidar e amar a natureza. As atrizes Iara Lage, Lis Nasser e Maria Clara Leite se transformam em diversos personagens e figuras extraordinárias que fazem o público viajar por tribos indígenas do Brasil até tribos da Índia.

O espetáculo é direcionado para o público de todas as idades.

Data, Horário e Local:
Sábado 27/02, 18h | Casa do Contador de Histórias: rua Luis Banhi, 130 – Valinhos/SP.
Domingo 28/02, 10h | Feira Orgânica Quitanda da Roça: Estrada Municipal Fazenda Santanna – Vinhedo/SP.

Ingressos: entrada gratuita com contribuições no chapéu.

Estreia [A Cidade do Entre]

Foi com muita alegria que estreamos o espetáculo [A Cidade do Entre] com três dias de casa cheia! A Sala dos Toninhos ficou pequena para tantas pessoas que foram conferir a saga de Kethlyn Maria e os outros personagens dessa fábula moderna baseada nas figuras dos grandes centros urbanos.

E nossa cidade não para por ai! As próximas apresentações estão previstas para ocorrerem novamente em Campinas, mas também em Valinhos e Vinhedo, dentro da programação aprovado pelo ProAC ICMS. Quem não viu, terá chance de assistir, e quem gostou poderá assistir outra vez! Em breve divulgaremos as datas. Gratidão a todos os parceiros! E confiram as fotos abaixo realizadas nesses três dias pelo nosso assessor de imprensa Gustavo Schiezaro.

Pré Estreia [A Cidade do Entre]

É com grande prazer que convidamos vocês para a pré estreia de [A Cidade do Entre] no mês de outubro na Sala dos Toninhos – Estação Cultura às 19h. Dia 09 a apresentação é fechada para escolas públicas de Campinas com sessão de bate papo ao final. Nos dias 10 e 11 a entrada é livre para o público que deverá retirar senha uma hora antes.

O espetáculo marca a inauguração da “Sala dos Toninhos”, que foi concebido para receber público de até 75 pessoas. A sala funcionará com a proposta de gestão compartilhada entre a Rede Usina Geradora, formada por 14 coletivos culturais, entre eles o Coletivo Onírico de Teatro e a Secretaria de Cultura da cidade.

O espetáculo [A Cidade do Entre] foi concebido através de um processo conhecido como “dramaturgia de cena”, onde diretor, dramaturgo e atores criam o texto baseado em jogos e improvisações que ocorrem durante o processo de montagem. Partindo dos conflitos presentes nas grandes cidades e possuindo as intervenções urbanas realizadas em Campinas, Valinhos, Vinhedo e São Paulo como ponto de partida, o espetáculo mistura o universo dos contos fantásticos com a cidade e as figuras da urbe.

Aguardamos todos vocês lá!

Serviço:
O quê: [A Cidade do Entre]
Quando: Sexta (10) e sábado (11) às 19h
Onde: Sala dos Toninhos – Estação Cultura
Endereço: Praça Floriano Peixoto, s/n, Centro
Entrada: colaboração espontânea (ingresso no chapéu)

Bastidores do [entre]

Falta pouco para a pré estreia do nosso novo espetáculo [A Cidade do Entre] e as ultimas semanas foram dedicadas para ajustar os últimos detalhes para o grande dia. Durante quase três anos trabalhamos muito para viabilizar esse projeto e faze-lo chegar ao público. Para deixar vocês com mais curiosidade, dividimos um pouco do que esta por vir. 🙂

Ficaram curiosos? Então, não deixem de vir! A pré estreia ocorrerá dia 09 para convidados de escola pública com sessão de bate papo ao final. Nos dias 10 e 11 de outubro, sessão aberta ao público com as senhas distribuídas uma hora antes. O espetáculo ocorrerá na Sala dos Toninhos, na Estação Cultura as 19h. Endereço: Praça Marechal Floriano Peixoto – Campinas (centro). Para os que vierem de carro, tem estacionamento gratuito atrás da Estação, acesso pela Vila Industrial.
Nos vemos lá!

Intervenção no Túnel da Estação – SEDA 2014

A passagem que liga o centro de Campinas a Vila Industrial assim ocupada, desenhada, projetada, ferida… Na democracia da pólis, Esta-Ação Cultura recebe pesquisadores, artistas e transeuntes.

Transformando passagens, celebrando (des)encontros e propondo outras formas de entender a cidade.

SEDA 2014 em coletivos que são oníricos, multis, singulares… Permitindo que o que nos atravessa também atravesse outras margens dessa urbe.

Crédito das Imagens: Felipe Garcia e Oscar Martinez

Oníricos na SEDA

O Coletivo Onírico de Teatro pede passagem, pede licença e pede a benção aos Mestres e Mestras da Tradição Oral nessa sexta-feira próxima. Cultura Popular e Intervenção Urbana na Oficina de Stencil Griô durante a SEDA – Semana do Audiovisual de Campinas, um festival Independente e Integrado em rede com mais de 200 edições no país que dessa vez ocorre em setembro.

Disputando narrativas imagéticas, (des)construindo outras formas de pensar a arte na urbe, criando uma quebra no cotidiano dos transeuntes, a oficina homenageia a cidade imprimindo imagens de grandes figuras que fizeram e ainda fazem parte da história de Campinas. No mesmo dia e local, ocorre também a intervenção MultiTunel, do Coletivo MultiTÃO da Unicamp com projeções de vídeos, imagens e sons no túnel que liga o centro com a Vila Industrial.
Entre os dias 16 a 21, o evento traz cineclubismo, mesas, oficinas, debates, projeções, espetáculo e mais uma série de ações culturais que vão ocupar diversos espaços públicos de Campinas.

A produção da semana é realizada por iniciativas como Coletivo Moinho, Coletivo Onírico de Teatro, Ponto de Cultura NINA, Cineclube Catavento, MIS Campinas, Casa de Cultura Fazenda Roseira, Cândido Ferreira dentre outros potentes parceiros.
Toda a programação é gratuita e maiores informações você encontra em: moinhocoletivo.wordpress.com/programacao-seda/